A cirurgia endoscópica da coluna vertebral é uma abordagem minimamente invasiva para tratar uma variedade de condições espinais, anteriormente operados por métodos mais agressivos e com maior dificuldade na recuperação. Com equipamentos específicos e uma incisão de cerca de 1cm, resulta em menor trauma tecidual e possibilita uma reabilitação mais rápida em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.
A cirurgia endoscópica da coluna vertebral é frequentemente indicada para pacientes com:
A avaliação pré operatória segue os modelos tradicionais realizados para outros procedimentos. Envolve exames laboratoriais e de imagem, bem como avaliação clínica para definição de risco cirúrgico. Isso possibilita que todos os cuidados sejam tomados no momento da cirurgia e no pós operatório, reduzindo significativamente os riscos e complicações.
O procedimento geralmente é realizado sob anestesia geral, porém pode ser realizada sob sedação e bloqueios anestésicos locais.
Em geral o paciente fica em decúbito ventral (“barriga para baixo”).
Pequenas incisões (geralmente 1 cm) são feitas na pele. O endoscópio, um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta, é inserido através dessas incisões. A câmera fornece imagens em tempo real do interior da coluna vertebral.
Através das pequenas incisões, instrumentos especiais são introduzidos para remover fragmentos do disco, descomprimir nervos, ou corrigir outras condições. A precisão dos instrumentos permite a remoção de tecidos patológicos com mínima dissecção dos tecidos saudáveis.
Através das imagens fornecidas pelo endoscópio, o cirurgião visualiza diretamente a área a ser tratada. Isso permite uma alta precisão na remoção de tecido e alívio da compressão nervosa.
Em muitos casos, a alta pode ocorrer no mesmo dia ou no dia seguinte. O paciente está apto para andar e fazer atividades básicas tão logo o efeito da anestesia cesse.
Há um retorno gradual às atividades, incluindo fisioterapia e progressivo fortalecimento da musculatura do core, conforme recomendação médica. A maioria dos pacientes apresenta alívio significativo da dor e retorno precoce às atividades profissionais e domésticas.
Trata-se de uma alternativa valiosa para o tratamento das patologias da coluna vertebral, contanto que bem indicada pelo profissional especialista em coluna vertebral, com manejo perioperatório otimizado. O método não está isento de riscos e complicações, porém constitui um avanço técnico significativo, agregando segurança e conforto pós operatório para o paciente.